quinta-feira, 7 de abril de 2016

OLIMPÍADA RIO 2016 - A PODRIDÃO DA POLUIÇÃO DA CORRUPÇÃO DA BAÍA DE GUANABARA


Marina da Glória, palco das provas de vela nos Jogos, é aberta ao público.
Orla entre o local e o Santos Dumont está liberada à circulação de frequentadores

Apesar da beleza do cenário, quem chega à orla ainda vê problemas antigos com a poluição da Baía de Guanabara. Há grande quantidade de lixo e o cheiro de esgoto é muito forte. 




Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/rio/marina-da-gloria-palco-das-provas-de-vela-nos-jogos-aberta-ao-publico-19036006#ixzz45AynIDcs 

sábado, 19 de março de 2016


A VIOLÊNCIA DO GOVERNO DO RIO  CONTRA MANIFESTAÇÃO, CONTRA A EPIDEMIA DA DENGUE NO ANO DE 2007. O GOVERNO ESTAVA PREOCUPADO EM ESCONDER A EPIDEMIA PARA QUE NÃO ATRAPALHASSE A ESCOLHA DO RIO PARA SEDIAR AS OLIMPÍADAS RIO 2016. POR ORDEM DO GOVERNO FORAM ARRANCADAS TODAS AS FAIXAS PELOS SEGURANÇAS DA SUDERJ. 

HOJE ESTAMOS SOFRENDO AS CONSEQUÊNCIAS DA IRRESPONSABILIDADE E A GANÂNCIA DO NOSSO  GOVERNO.


ESTA MANIFESTAÇÃO, EM 2007, FOI ORGANIZADA PELO MOVIMENTA JACAREPAGUÁ CRIADO  POR EDSON DOS SANTOS DO BLOG NADANDO CONTRA A POLUIÇÃO.BLOGSPOT.COM

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Imprensa internacional publica vídeo ridicularizando o Rio de Janeiro
Nas imagens, os personagens aparecem defecando e vomitando na Baía de Guanabara
O DIA
Rio - O site estrangeiro "Tomonews" publicou um vídeo polêmico criticando o Rio de Janeiro. Nas imagens, os personagens aparecem defecando e vomitando na Baía de Guanabara, além de atletas ficarem doentes ao mergulharem nas águas da Baía. 


Vídeo ridiculariza o Rio de Janeiro
Foto: Reprodução Vídeo
O vídeo é um complemento da reportagem que critica o atraso nas obras de despoluição da Baía de Guanabara. "O Rio de Janeiro está lutando para limpar suas vias navegáveis notoriamente sujas a tempo para os Jogos Olímpicos de Verão", diz um trecho do texto.
A mesma reportagem ainda afirma que pelo menos um funcionário afirmou que a limpeza não será concluída a tempo para os Jogos Olímpicos.
O vídeo compartilhado na página do Facebook do "Tomonews" já gera grande repercussão, com mais de 24 mil compartilhamentos e 2,5 mil comentários.


Vídeo: Animação ridiculariza os Jogos Olímpicos no Rio



https://youtu.be/cVEnDPkMJ6Q

terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Pezão quer usar fundo ambiental para socorrer previdência
Governador pede autorização para pôr dinheiro em aposentadorias

   
Deputados temem que proposta do governo estadual tire recursos de programas de saneamento - Custódio Coimbra / Agência O Globo
RIO - O governador Luiz Fernando Pezão quer usar os recursos do Fundo Estadual de Conservação Ambiental (Fecam) para socorrer as aposentadorias da previdência fluminense, que tem um déficit de R$ 12 bilhões previsto para este ano. Ele garante que o dinheiro será reposto pelo Tesouro estadual, contudo, a proposta, já enviada à Assembleia Legislativa (Alerj) é alvo de críticas de deputados. Eles afirmam que a destinação dos recursos será desvirtuada e que o Palácio Guanabara não terá caixa para garantir os investimentos em meio ambiente.
Pela lei atual, o fundo recebe 5% dos royalties do pós-sal e 10% das receitas do pré-sal. Com esses recursos foram bancados, nos últimos oito anos, programas para a limpeza das praias, além de várias ações de saneamento, como a reforma das estações de tratamento de esgoto da Pavuna, de Sarapuí e de São Gonçalo.
O dinheiro do Fecam também foi usado em ações de despoluição da Baía de Guanabara e na melhoria da captação de esgoto na Barra, no Recreio e em Jacarepaguá. Nesses bairros da Zona Oeste, a capacidade de tratamento foi ampliada de 5% para 55%.
Criador do Fecam critica proposta
Agravamento das contas públicas
Fundo perdeu 30% dos recursos em 2015
Projetos não saíram do papel
Criador do Fecam critica proposta
Na proposta, Pezão pede autorização à Alerj para que o dinheiro do Fecam possa ser utilizado no pagamento de operações financeiras de antecipação de royalties feitas pelo Rioprevidência. O governo estadual vendia títulos no mercado internacional e dava como garantia a previsão de receitas de royalties a serem arrecadadas. O dinheiro que recebia era utilizado para pagar a folha de inativos e pensionistas.
Agravamento das contas públicas
Crítico à proposta, o presidente da Comissão de Finanças e Tributação da Alerj, Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB), afirma que o projeto é uma tentativa desesperada do governo de honrar seus compromissos com credores internacionais. Ele alerta para o agravamento da situação das contas públicas:
— Somente em 2015, o Rioprevidência pagou aos credores das operações financeiras o montante de R$1,735 bilhão. Essas manobras financeiras estão consumindo os royalties.
Não é a primeira vez que um governo tenta usar recursos do Fecam, criado em 1986, para outros fins. Até 2007, o dinheiro abastecia diversas pastas. Questionado pelo GLOBO na semana passada, Pezão afirmou que o meio ambiente não perderia recursos. Já o secretário do Ambiente, André Correa, não retornou contatos do GLOBO.
Fundo perdeu 30% dos recursos em 2015
Prejudicado pela queda na arrecadação de royalties, o Fecam (Fundo Estadual de Conservação Ambiental) perdeu 30% dos recursos em 2015, se comparado com o ano anterior. Ao todo, foram gastos R$ 332 milhões do fundo no ano passado, contra R$ 479 milhões em 2014. Com isso, 19 dos 32 projetos, o equivalente a 59%, não receberam um centavo sequer. Em 2014, dos 32 projetos listados, apenas 5 (15%) não haviam recebido repasses.
Um das ações mais afetadas é o Rio mais Limpo, que inclui o Sena Limpa, que prevê coleta de esgoto em seis praias cariocas (São Conrado, Leblon, Ipanema, Leme, Urca/Praia Vermelha e Praia da Bica). O tombo foi de 56% na aplicação dos recursos. A redução foi de R$ 87,8 milhões liquidados em 2014 para R$ 38,6 milhões no ano passado. Além de ser utilizada na limpeza das praias da Zona Sul, essa ação também apoia municípios fluminenses na elaboração dos planos de saneamento básico.
Outro exemplo foi o projeto Lixão Zero, cujas verbas são destinadas ao fechamento de depósitos de lixo sem licença ambiental. A aplicação de recursos caiu quase pela metade: foi de R$ 10,3 milhões no ano retrasado para R$ 5,4 milhões em 2015.
Programas de despoluição da Baía de Guanabara também sentiram o baque na queda da receita oriunda do fundo. Os investimentos caíram de R$ 53 milhões em 2014 para R$ 11 milhões em 2015, uma redução de 79%.
Projetos não saíram do papel
Já o Programa de Saneamento dos Municípios do Entorno da Baía de Guanabara (PSAM) ficou sem dinheiro. Ele prevê tratamento de esgoto na bacia do Rio Alcântara, em São Gonçalo, além da construção de troncos coletores até as estações de tratamento de Alegria, Sarapuí e Pavuna. Deveria receber R$ 35 milhões do Fecam em 2015. A saída foi negociar com o BID, parceiro do estado no programa. No acordo, firmado no início do ano, ficou acertado que o governo do Rio não daria contrapartidas este ano, postergando o desembolso dessas parcelas.
Projetos aprovados por emendas parlamentares ficaram no papel, como a construção de um polo de reciclagem em Itaocara (Noroeste Fluminense); o centro de monitoramento do Comperj; o incentivo ao Museu da Maré e o apoio ao centro cultural do Parque Estadual da Serra da Tiririca (Niterói).

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Poluição da Baía de Guanabara faz RioWater ser o assunto mais comentado no Twitter dos EUA

Ex-dirigente mundial de iatismo diz que foi demitido por tentar mudar competição no Rio



Poluição na Baía de Guanabara volta a ser criticada - Roberto Moreyra / Agência O Globo
RIO - A poluição na Baía de Guanabara fez a hashtag #riowater se tornar um dos assuntos mais comentados nesta quarta-feira no Twitter dos Estados Unidos. A expressão surgiu depois que Mike Greenberg, um âncora do canal de esportes americano ESPN, lançar um desafio aos dirigentes do Comitê Olímpico Internacional:
- Se levar sua família para nadar nessa água, eu pagarei cada centavo das despesas - é o trecho postado no Vine - afirmou Greenberg em seu programa de rádio 'Mike & Mike'.
O desafio feito por Greenberg foi lançado após a publicação de uma entrevista da agência Associated Press (AP) com o ex-CEO do World Sailing - órgão reconhecido oficialmente pelo COI como o representante de Vela no mundo. Na entrevista, Peter Sowrey, que deixou a organização em dezembro após ficar apenas cinco meses no cargo, conta que foi demitido por tentar transferir as provas de vela durante as Olimpíadas do Rio para Búzios.
"Eu fui orientado a me calar sobre esse assunto. A diretoria achou que eu era muito agressivo. Eles basicamente me tiraram. Eu não pedi demissão e a diretoria finalmente me mandou embora", contou na entrevista.
Sowrey, que foi substituído por Andy Hunt, afirma que a bela paisagem - com vista para o Cristo Redentor - pode atrair o tipo de cobertura televisiva que agrada, mas também pode trazer atenção negativa caso algum atleta fique doente, ou se lixo ou alguma carcaça de animal custar a medalha de ouro para algum time.
Em nota, a direção da World Sailing informou que ficou surpresa com os comentários atribuídos a Peter Sowrey na entrevista. A nota diz ainda que, em comum acordo, a Associação de Hotéis de Búzios, a Associação Comercial do município e a Búzios Convention & Visitors Bureau escreveram para o presidente da International Sailing Federation (Isaf) em 27 de julho de 2015 oferecendo os serviços do município como alternativa para as competições de vela.
Sob a orientação do então CEO Peter Sowrey, o presidente respondeu, em 3 de agosto de 2015: "Como vocês sabem, o local escolhido para o evento de vela dos Jogos Olímpicos de 2016 foi avaliado e aprovado há alguns anos. Não há planos no momento para considerar outros locais".
World Sailing acrescentou que continua a trabalhar em estreita parceria com o Comitê Organizador Rio 2016 e o Comitê Olímpico Internacional para garantir que o local seja adequado para proporcionar um excelente competição olímpica de iatismo.
O Comitê Olímpico Internacional também foi procurado, mas ainda não respondeu.

O governo foi bastante criticado no ano passado, após uma análise feita a pedido da a AP constatar a presença de vírus, bactérias e coliformes fecais em locais onde acontecerão provas dos Jogos de 2016. O resultado das análises foi contestado pelo estado e pelo Comitê Olímpico Internacional (COI), alegando que o controle da poluição vem sendo feito de acordo com protocolos internacionais.
A promessa de despoluição da Baía foi uma das condições para o Rio sediar o evento. Após a divulgação do laudo da AP, o governo admitiu que não daria tempo para despoluir totalmente a água, mas anunciou um acordo de cooperação técnica com sete universidades e três centros de pesquisa para iniciar um novo plano, prometendo deixar, em 20 anos, as águas da terceira maior baía do mundo límpidas.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

ATENÇÃO!!!!!!!!!! ESTAMOS PEDINDO AO COMITÊ OLÍMPICO QUE INCLUA ESTE ESTILO DE NADO "NÃO A POLUIÇÃO DA CORRUPÇÃO" , NAS PROVAS DAS OLIMPÍADAS DO RIO 2016.

O ESTILO DE NADO NÃO A POLUIÇÃO DA CORRUPÇÃO, USANDO SÓ O BRAÇO DIREITO PARA DAR BRAÇADAS, CRIADO POR EDSON NADANDO, FOI APRESENTADO NA PRAIA DE PAJUÇARA, EM MACEIÓ. ESSE ESTILO DE NADO É UM PROTESTO CONTRA POLUIÇÃO DA CORRUPÇÃO NO BRASIL.




sábado, 12 de dezembro de 2015

TRAVESSIA  DE PROTESTO CONTRA A CORRUPÇÃO NAS OBRAS DE TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO. FOI REALIZADA POR EDSON NADANDO NA FOZ DO  RIO SÃO FRANCISCO, USANDO O ESTILO DE NADO CRIADO POR ELE, QUE TEM O NOME DE NÃO A  POLUIÇÃO DA CORRUPÇÃO NO BRASIL, USANDO SOMENTE O BRAÇO DIREITO PARA DAR BRAÇADAS.




 ÍNDIOS FAZENDO ORAÇÃO CONTRA A CORRUPÇÃO NAS OBRAS DE TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO, COM A PARTICIPAÇÃO DE EDSON NADANDO. 

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

>>>>>>>>>>ESTAMOS D E LUTO, O RIO DOCE MORREU!!!!!!!!!!! 

A MÃE NATUREZA ESTÁ CHORANDO!!!!!!!!!!!!!!


O BRASIL PEDE SOCORRO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


>>>>>>ATENÇÃO!!!!   NÃO CURTAM E NEM COMPARTILHEM ESSE TERRORISMO CONTRA A NATUREZA!!!!!!!!




quarta-feira, 11 de novembro de 2015

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

VEJA O VÍDEO DO ESGOTO DA CORRUPÇÃO  DERRAMADO NO CARTÃO POSTAL DO RIO 2016 


LINK DO VÍDEO: http://blogs.oglobo.globo.com/radar-olimpico/post/imagem-que-nao-ajuda-por-victor-costa-e-emanuel-alencar.html


A abertura de comportas dos rios Banana Podre e Berquó, que desembocam na enseada de Botafogo, provocou uma enxurrada de esgoto num dos cartões postais do Rio. O flagrante foi feito por volta das 11h20m desta quinta-feira por Adriano da Silva, funcionário de um clube da região. A reportagem do GLOBO voltou ao local, nas proximidades da churrascaria Fogo de Chão, às 15h30m e verificou que funcionários da Rio Águas haviam aberto a comporta novamente.
Segundo informou um funcionário à reportagem, o pedido de abertura teria sido feito à autarquia da prefeitura pela Cedae. A estatal ainda não se pronunciou.
Adriano, autor do vídeo, conta que a degradação só vem aumentando nas águas de Botafogo, que exalavam um cheiro insuportável.
- Uma tromba d'água começou a sair desse canal por volta das 11h20m. Durante cinco minutos, o volume de água era muito intenso. Depois, o volume diminuiu, mas continuou saindo água até, pelo menos, às 13h, quando fui embora. Era um fedor enorme e dava para ver todo tipo de lixo na água. Essa abertura da comporta acontece todos os meses. É esgoto puro, não tem nem como ficar na enseada. A situação é deplorável e piora ano a ano - lamentou.
A poluição da Baía de Guanabara é o maior constrangimento do estado do Rio para os Jogos do ano que vem. O estado já anunciou que não cumprirá o compromisso olímpico de tratar 80% do esgoto despejado na baía. Tanto o Comitê Olímpico Internacional (COI) quanto a Federação Internacional de Vela ainda não decretaram a realização do evento de vela na águas da baía. A decisão final só deve sair no final do ano.
O Rio Berquó nasce no Humaitá e pode ser visto, com água límpida, na Rua Viúva Lacerda. Após passar pelo Cemitério São João Batista, em Botafogo, ressurge na Praia de Botafogo, repleto de esgoto e lixo, como protagonista da poluição na enseada.
- Quando chove muito, eles costumam abrir mais vezes - afirma Adriano, lembrando que choveu bastante na cidade no último fim de semana.
Leonardo Santiago rema no local desde 2008. Ele não presenciou o despejo desta quinta-feira, mas afirma que é comum ver a água fedida sair deste mesmo canal. Desde 2012, ele grava vídeos mostrando a situação.
- No último mês, um biólogo Mario Moscatelli foi na boca dessa canal e mergulhou para retirar uma privada que estava boiando - lembra Leonardo.









quinta-feira, 30 de julho de 2015

Imprensa internacional repercute denúncia de água contaminada em locais de provas em 2016
Reportagem da AP revelou que testes independentes encontraram vírus e bactérias na Baía, na Lagoa e na Praia de Copacabana
POR LUISA VALLE
30/07/2015 16:42 / ATUALIZADO 30/07/2015 18:08



Matéria da AP repercute no jornal The Guardian - Reprodução
RIO - A reportagem da agência de notícias Associated Press (AP) sobre a má qualidade da água em locais de competições dos Jogos Olímpicos de 2016 ganhou repercussão em sites de importantes jornais e televisões de todo o mundo nesta quinta-feira. Segundo a AP, foram encontrados níveis perigosamente altos de vírus e bactérias de esgoto humano na Baía de Guanabara, Lagoa Rodrigo de Freitas e na Praia de Copacabana, e por isso atletas que participarão do evento correm o risco de contrair alguma doença.
O jornal The Guardian chamou atenção para a afirmação feita pelo biólogo marinho John Griffith, ouvido pela reportagem da AP. Ele disse que os atletas nadarão em esgoto in natura. Já a rede BBC lembrou que o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, admitiu na quarta-feira que os organizadores dos Jogos do Rio enfrentarão sérios desafios para limpar a Baía de Guanabara, onde acontecerão as provas de vela.
Já o Huffington Post lembrou o fato de autoridades brasileiras terem, recentemente, afirmado que a qualidade da água ficaria segura para os atletas. Apesar disso, o governo admitiu à agência de notícias AP que não testa as águas para vírus. A reportagem da AP afirma que encomendou quatro rodadas de testes em cada um dos três locais de competições, além da água que alcança a areia da praia de Ipanema. Ao todo, 37 amostras foram testadas para três tipos de adenovírus humano, além de rotavírus, enterovírus e coliformes fecais.
O Independent, do Reino Unido, lembrou que os testes feitos pela AP não encontraram nem sequer um local de provas seguro para os atletas. O jornal afirma ainda que a exposição aos vírus e bactérias podem acarretar problemas sérios de coração e até no cérebro.
A Reuters repercutiu a notícia com a secretaria estadual de Meio Ambiente, que refutou o estudo feito pela AP. De acordo com a agência de notícias, a secretaria garantiu que a qualidade da água nos locais de competição são aceitáveis, com excessão da Marina da Glória, de onde os barcos que participarão da competição de vela sairão.
“Tanto para os padrões europeus, como para os padrões americanos, a qualidade da água é apropriada para os eventos”, afirmou a secretaria à Reuters.
O Chicago Tribune, da cidade que perdeu para o Rio na disputa para sediar as Olimpíadas de 2016, também repercutiu a notícia, assim como a ESPN, ABC News, The Washington Times e L.A. Times.
O estudo ainda foi citado no fórum de discussão Reddit: em menos de 5 horas foi compartilhada e comentada por mais de mil internautas. Muitos falavam sobre a falta de infraestrutura do Brasil e também sobre o legado deixado em outras cidades que receberam edições das Olimpíadas de verão e inverno, como Barcelona, Atlanta, Grécia e Salt Lake City.

BRASIL PAÍS QUE CHEIRA MAL E FEDE MUITO COM A POLUIÇÃO DA CORRUPÇÃO

Águas contaminadas são risco para atletas que vão competir na Rio 2016
Análise da qualidade da água encomendada pela Associated Press encontrou níveis perigosamente altos de vírus e bactérias em locais de provas
30/07/2015 1:37 / ATUALIZADO 30/07/2015 2:15


Os remadores Diego Nazario e Emanuel Dantas Borges treinam na Lagoa Rodrigo de Freitas cercados por peixes mortos - Felipe Dana / AP


RIO – Os atletas que vão competir nos Jogos Olímpicos de 2016 terão que nadar e velejar em águas tão contaminadas por fezes humanas que se arriscam a contrair alguma doença e não poder concluir as provas, de acordo com uma investigação da Associated Press.
Uma análise da qualidade da água encomendada pela AP encontrou níveis perigosamente altos de vírus e bactérias de esgoto humano em locais de competições olímpicas e paralímpicas. Esses resultados alarmaram especialistas internacionais e preocuparam os competidores que treinam no Rio, alguns dos quais já apresentaram febres, vômitos e diarreia.
A poluição extrema das águas é comum no Brasil, onde a maior parte dos esgotos não é tratada e uma grande quantidade de resíduos puros corre por valas abertas até riachos e rios que alimentam os locais das competições aquáticas dos Jogos Olímpicos.
Em consequência, os atletas olímpicos quase certamente entrarão em contato com vírus causadores de doenças, que, segundo alguns testes, estão presentes em níveis até 1,7 milhão de vezes acima do que seria considerado alarmante em praias no sul da Califórnia, EUA.
Apesar de décadas de promessas oficiais de limpar a sujeira das águas, o fedor de esgoto ainda recebe os viajantes que pousam no aeroporto internacional Antônio Carlos Jobim do Rio. Belas praias estão desertas, porque as ondas chegam à areia cheias de uma lama pútrida e, de tempos em tempos, a lagoa olímpica, Rodrigo de Freitas, fica repleta de peixes mortos em decomposição.
— O que se tem ali é basicamente esgoto puro —,” disse John Griffith, biólogo marinho do instituto independente Southern California Coastal Water Research Project. Griffith examinou os protocolos, metodologia e resultados dos testes da AP. — É água dos banheiros, dos chuveiros e do que as pessoas jogam na pia, tudo misturado, que vai para a água das praias. Isso seria interditado imediatamente se fosse encontrado aqui — disse ele, referindo-se aos Estados Unidos.
Autoridades brasileiras encarregadas da qualidade da água nos locais olímpicos afirmaram que não estão monitorando a presença de vírus.
Mesmo assim, Leonardo Daemon, gerente de Qualidade da Água do Inea, disse que eles estão seguindo as normas brasileiras de qualidade de água para uso recreativo, todas baseadas em níveis bacterianos.

— Qual é a norma que deve ser seguida para quantidade de vírus? Porque presença e ausência de vírus na água ... ela precisa de um padrão, um limite — disse Daemon. —Você não tem um padrão, uma norma que transfira a quantidade de vírus em relação a saúde humana, isso para contato em água.
Mais de 10 mil atletas de 205 nações devem competir nos Jogos Olímpicos do ano que vem. Quase 1.400 deles estarão velejando nas águas próximas da Marina da Glória na Baía de Guanabara, nadando na praia de Copacabana e praticando canoagem e remo nas águas insalubres da Lagoa Rodrigo de Freitas.
A AP encomendou quatro rodadas de testes em cada um desses três locais de competições olímpicas, e também na água que alcança a areia da praia de Ipanema, que é muito frequentada por turistas, mas onde não será realizado nenhum evento. Trinta e sete amostras foram testadas para três tipos de adenovírus humano, além de rotavírus, enterovírus e coliformes fecais.
Os testes virais da AP, que continuarão em 2016, indicaram que nenhum dos locais é seguro para nadar ou velejar, segundo os especialistas em qualidade da água que tiveram acesso aos dados da AP.
Os resultados dos testes indicaram altas contagens de adenovírus humanos ativos e infecciosos em algumas amostras, que se replicam no trato intestinal ou respiratório de pessoas. Esses são vírus conhecidos por causar doenças estomacais, respiratórias e outras, incluindo diarreia aguda e vômitos, além de doenças cerebrais e cardíacas, que são mais graves, porém mais raras.

As concentrações dos vírus foram aproximadamente as mesmas que são encontradas no esgoto puro, mesmo em uma das áreas menos poluídas testadas, a praia de Copacabana, onde serão realizadas as provas de natação do triatlo e maratona aquática e onde muitos dos 350.000 turistas estrangeiros esperados podem dar seus mergulhos.
— Todos correm risco de infecção nessas áreas poluídas — disse o Dr. Carlos Terra, hepatologista e presidente do Grupo de Fígado do Rio de Janeiro.
Um especialista americano em avaliação de risco para vírus transmitidos pela água examinou os dados da AP e estimou que os atletas internacionais em todos os locais de competições aquáticas teriam uma chance de 99% de infecção ao ingerir apenas três colheres de chá da água, embora a probabilidade de uma pessoa ficar doente dependa da imunidade e de outros fatores.
Além dos nadadores, os atletas de iatismo, canoagem e, em menor grau, remo com frequência ficam encharcados durante a competição, e também respiram as gotículas no ar.
A Lagoa Rodrigo de Freitas, que passou por obras de limpeza em anos recentes, foi declarada segura para remadores e canoístas. No entanto, os testes da AP revelaram que suas águas estão entre as mais poluídas dos locais de competições olímpicas, com resultados que variam de 14 milhões de adenovírus por litro no extremo inferior a 1,7 bilhão por litro no extremo superior.
Em comparação, especialistas em qualidade da água que monitoram praias no sul da Califórnia ficam alarmados se encontram contagens virais de 1.000 por litro.
— Se eu fosse participar das Olimpíadas provavelmente chegaria com antecedência, para me expor e fortalecer meu sistema imunológico contra esses vírus antes de competir, porque não vejo como eles vão resolver esse problema do esgoto — disse Griffith, o especialista em água da Califórnia.
UM RISCO ENORME PARA OS ATLETAS
Ivan Bulaja, o técnico croata da equipe de iatismo austríaca da classe 49er, está começando a compreender isso. Ele disse que seus iatistas perdem valiosos dias de treino depois de ficar doentes com vômitos e diarreia.
— Esta é de longe a pior qualidade de água que já vimos em toda a nossa carreira no iatismo — disse Bulaja.
Treinando no início deste mês na Baía de Guanabara, o velejador austríaco David Hussl conta que ele e seus colegas de equipe tomam precauções, como lavar o rosto imediatamente com água mineral quando se molham com as ondas e tomar banho assim que retornam à terra. No entanto, Hussl disse que adoeceu várias vezes.
— Tive febre e problemas de estômago. É sempre um dia totalmente na cama e, depois, mais uns dois ou três dias sem velejar — afirmou.
O técnico destaca o risco enorme para os atletas.
— A gente vive por uma medalha olímpica e pode realmente acontecer de ficar doente alguns dias antes da prova e não conseguir competir — disse Bulaja.
O Dr. Alberto Chebabo, que chefia o Serviço de Doenças Infecciosas e Parasitárias do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da UFRJ, disse que o esgoto puro é causa de problemas de saúde pública endêmicos entre os brasileiros, principalmente diarreia infecciosa em crianças.
Quando chegam à adolescência, disse ele, as pessoas no Rio já foram tão expostas aos vírus que desenvolvem anticorpos. Mas os atletas e turistas estrangeiros não terão essa proteção.
— Alguém que não foi exposto a essa falta de saneamento e vai a uma praia poluída corre, obviamente, um risco muito mais alto de ser infectado — disse Chebabo.
Estima-se que 60% dos brasileiros adultos tenham sido expostos à hepatite A, segundo o hepatologista Dr. Terra. Os médicos insistem que estrangeiros que vierem ao Rio, sejam atletas ou turistas, vacinem-se contra hepatite A. Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos também recomendam que os viajantes ao Brasil sejam vacinados para febre tifoide.

quarta-feira, 24 de junho de 2015

ACIONANDO O MINISTÉRIO PÚBLICO




O BLOG NADANDO CONTRA A POLUIÇÃO E O FACEBOOK DO CÃOZINHO AMBIENTALISTA IRÃO ACIONAR O MINISTÉRIO PÚBLICO DO MEIO  AMBIENTE CONTRA O  SR. MARCELO PEDROSO, PRESIDENTE DA AUTORIDADE PÚBLICA OLIMPICA(APO), INDICADO PELA PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF, POR PROMETER LANÇAR PRODUTOS QUÍMICOS NA BAÍA DE GUANABARA PARA MAQUIAR O ESPELHO D’ÁGUA PARA REALIZAÇÃO DAS PROVAS NÁUTICAS  NAS OLIMPÍADAS 2016, SEM A PREOCUPAÇÃO DO DANO QUE ISSO PODE ACARRETAR AO ECOSSISTEMA DA BAÍA DE GUANABARA, QUE JÁ SE ENCONTRA EM ESTADO TERMINAL.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

CÃOZINHO AMBIENTALISTA NADANDO COMENTA NO JORNAL "O GLOBO" E PEDE DEMISSÃO DE PRESIDENTE DO COMITÊ OLÍMPICO INDICADO PELA PRESIDENTE DILMA. VEJA NOS COMENTÁRIOS DA MATÉRIA ABAIXO:


Estado diz que fará 'paliativo do paliativo' para garantir vela na Baía de Guanabara

Gerente de sustentabilidade da Rio-2016 descarta mudança de local de prova de Vela. Estado, no entanto, admite que haverá lixo flutuante durante competição olímpica

POR JESSICA MOURA

18/06/2015 5:00 / ATUALIZADO 18/06/2015 14:14




http://og.infg.com.br/in/16477928-015-647/FT1086A/420/2015-825824005-2015061732071.jpg_20150617.jpg
Mancha de óleo na Baía de Guanabara, na altura do Porto - Parceiro / Genilson Araujo


BRASÍLIA — A pouco mais de um ano para as Olimpíadas no Rio, a gerente de sustentabilidade do Comitê Rio 2016, Tânia Braga, descartou, na quarta-feira, em audiência na Câmara dos Deputados, a possibilidade de a competição de vela ser transferida para fora da Baía de Guanabara - ou mesmo para outra cidade. Apesar disso, o governo do estado, responsável pelo cumprimento do compromisso de fazer com que 80% do esgoto despejado na Baía seja tratado, admitiu que haverá lixo flutuante nas olimpíadas durante os jogos e classificou como "o paliativo do paliativo" as soluções buscadas para a realização do evento.

- Não existe plano B para realização das provas. Nós não vamos desistir da Baía de Guanabara - disse Tânia Braga, da Rio 2016.

Contudo, o consultor do governo do estado para o Programa de Saneamento da Baía de Guanabara, Guido Géllis, reconheceu que todo o esforço serve apenas para reduzir a contaminação do espelho d'água pelo lixo flutuante:

- O que tem que se fazer é a coleta do lixo. Os ecobarcos são um paliativo do paliativo, mas mesmo assim vamos contratá-los. Eles estarão lá para minimizar a questão. Mas, infelizmente, lixo flutuante vai ter (durante as Olimpíadas) - lamentou.

Ele calculou que a despoluição da área teria um custo de R$ 20 bilhões.

Na sessão, os especialistas destacaram a dificuldade de solucionar o problema da contaminação da Baía em razão da amplitude da área poluída, que fica no entorno de 15 municípios do Rio de Janeiro, onde vivem 10 milhões de pessoas. Gélli afirma que a coleta de lixo é falha nessas regiões, o que também contribui para a perpetuação da poluição no local. 


Enquanto os representantes dos órgãos olímpicos garantiram que a área reservada aos velejadores é favorável, ambientalistas rebateram. Para eles, a Baía de Guanabara não será despoluída a tempo dos Jogos. Em maio, o presidente do Comitê Olímpico, Arthur Nuzman, admitiu que a meta de coletar e tratar 80% do esgoto despejado na baía não será alcançada.

Na audiência, o biólogo Mario Moscatelli, que monitora a degradação do ecossistema, ressaltou que os programas de despoluição foram inócuos:

— Não posso deixar de me revoltar. Algo está podre nessa questão da Baía de Guanabara. Para resolver o problema, são necessários 25 anos com políticas públicas de saneamento, esporte e educação — criticou.

Presente à audiência, o presidente em exercício da Autoridade Olímpica Marcelo Pedroso, admitiu que o nível de contaminação da Baía é elevado. No entanto, segundo ele, a área está em condições de receber a competição:

 

- Temos dificuldades, esse é um problema complexo. Mas o plano de ações nos dá tranquilidade de que a competição tem condições de se realizar nos campos de prova que foram estabelecidos para 2016. A qualidade da água tem historicamente melhorado nos seis pontos de competição para garantir o contato do atleta com a água. 


Em agosto, um novo evento teste deve ocorrer na raia demarcada para verificar a qualidade de água da Baía. Agora, a Comissão de Meio Ambiente deve agendar na próxima semana uma viagem para que uma comitiva de parlamentares visite o Rio a fim de fiscalizar a realização das obras para despoluição na área destinada aos jogos olímpicos. 


De acordo com Pedroso, medidas como a construção de ecobarreiras e a contratação de ecobarcos para coletar os resíduos serão adotadas pelo estado. Além disso, serão lançados produtos químicos na Baía de Guanabara para mitigar o lixo que fica boiando na água e garantir a realização das provas. Na marina da Glória será implantado um cinturão para evitar o deslocamento do lixo. O prazo para que essas ações sejam implementadas vence em dezembro.


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